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sábado, 3 de março de 2018

Seis de Copas e os Amores do Passado


Quando se fala em 6 de Copas podemos nos remeter a vários aspectos, mas hoje gostaria de abordar um aspecto especifico que tenho visto e constatado nas consultas e nos jogos feitos nas aulas de Taro, que é o aspecto do 6 de Copas que se refere à volta do amor do passado. 
Costumo dizer que, de alguma maneira, alguma informação chegará até o cliente, ou se esbarra com a pessoa em suas andanças, se lê um artigo da pessoa ou mencionando a pessoa, ou algum amigo a encontra e te traz as novidades. 
Hoje em dia, em tempos de Jornais Eletrônicos, Blogs, Google, Facebook, e tantas outras redes sociais e profissionais, as informações chegam rápido e rasteiras. Então, se sair esta carta em suas leituras, fique atento! 
Esse passado volta de forma inusitada por ter sido alguém muito importante e um sentimento muito forte que reverbera até hoje. Alguns voltam para trazer referências ao que se considerava importante numa relação e de alguma forma estava perdido, outros voltam para encerrar um ciclo de ilusões criados por você mesmo e a realidade vem à tona como um balde de agua fria.
Mas tem aqueles outros que voltam para ficar, porque não foram esquecidos! Porque o sentimento era forte e genuíno, mas, como num jogo de xadrez, os participantes movimentaram as peças inadequadas para aquela jogada e a partida se encerrou antecipadamente, por falta de experiência ou pela pouca idade. 
Ah, a imaturidade nos cega e nos torna impetuosos, nos fazendo buscar um glamour que não existe, ou por não ter naquele tempo o coração pronto para viver tal sentimento tão precioso. 
E então vem a pergunta nada básica: “Como reconhecer um Grande Amor?” Antigamente, se falava em Almas Gêmeas, criando expectativas “mega blaster” ilusórias e nos fazendo acreditar em relações perfeitas. Só que nada nem ninguém é perfeito! A construção da relação é feita pelos dois no dia a dia da parceria.
Mas afinal, o que faz o coração derreter e transbordar até doer, de tanto amor que sentimos por alguém?  

Um mistério nada teórico e muito prático para ser vivenciado e experimentado. Isso é supercomplexo, mas tudo começa de um ponto inicial, que é o despertar do interesse- sentimento-tesão por alguém que se torna especial aos nossos olhos e ao nosso coração. 
Esse despertar acontece de onde menos se espera, como quando encontramos agulha no palheiro, como os amores de carnaval que são vividos intensamente, como se não houvesse amanhã, alguns muitos casais estão juntos até hoje, mas outros voltaram para suas vidas, com promessas de contatos que não aconteceram porque foram absorvidos pelas respectivas rotinas e se perderam na multidão do mundo, mas lembrados quando se passa a vida a limpo e compreendendo que aquele amor era tudo, menos volátil. 
Uma cliente minha, depois de muitos anos, percebeu que um amor vivido no carnaval de Olinda, em sua juventude, era, na realidade, seu grande amor.
Por insegurança, imaturidade, pouca idade, ou até o conjunto de tudo isso, fez com que ela não percebesse que aquela pessoa não era “fogo de palha”, mas um amor verdadeiro.
Mas, como são as coisas, não é mesmo? Ela está em busca dele, mas só lembra seu primeiro nome. E, num mundo tomado de  tantos primeiros nomes sem sobrenome, com tantos lugares, no mundo, para estar, a busca dela parece uma missão quase impossível.
Devemos nos lembrar, no entanto, que se surgiu o 6 de Copas, esse amor do passado, que antes não foi valorizado como deveria, vai voltar. Quando ele voltar, receba-o de braços abertos...é isso que minha cliente está esperando.
E enquanto o 6 de Copas não surge no jogo, a vida, vai seguindo no rito do 7 de Copas que na sequência do Baralho é a próxima carta e o momento de saber reconhecer o real e possível dos amores e da vida. Porque a vida sem falsas crenças e ilusões e   real e libertadora.

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